quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O filme Tempos Modernos de Charles Chaplin traz várias seqüências geniais, desde o princípio do filme. Mas, as que ocorrem dentro das fábricas constituem-se em trechos antológicos, que se não estão, deveriam ser colocados entre os mais importantes e significativos da história do cinema mundial, como por exemplo, o trecho em que Carlitos (o personagem símbolo das criações de Chaplin) é engolido pelas engrenagens das máquinas da empresa onde trabalha como operário ou, numa etapa posterior da história, quando um mecânico  fica preso no meio do maquinário.
O filme é uma crítica chapliniana em relação a modernidade, a forma como estamos lidando com o avanço da tecnologia, o modo como estamos sendo integrados as engrenagens dentro de um sistema, como se fossemos também molas que complementam e articulam o movimento das máquinas e de todo processo produtivo. Em variados momentos, o filme nos apresenta possibilidades de refletir sobre situações relativas ao trabalho no mundo industrial e as relações entre patrões e empregados.
Passe numa locadora e assista Tempos Modernos e veja como é atual, mesmo realizado em 1936.

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